Gás natural fica mais caro para residências e automóveis no Rio em agosto
Ivonete Dainese
Gás natural fica mais caro para residências e automóveis no Rio em agosto

Enquanto a  gasolina deve ficar mais barata nos próximos dias, depois de a Petrobras anunciar a redução no preço de venda às distribuidoras, as tarifas de gás natural vão ficar mais caras a partir da próxima segunda-feira (dia 1º) no Rio.

A Naturgy, concessionária que opera a distribuição do combustível no Rio, anunciou um novo reajuste nesta quinta-feira (dia 28) tanto para o gás encanado quanto para o Gás Natural Veicular (GNV).

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De acordo com a empresa, o reajuste deve atingir pouco mais de 1 milhão de clientes e 630 postos de combustíveis em todo o estado, e acontece por conta do aumento no custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras. O último aumento aplicado pela estatal às distribuidoras foi de 19%, em abril.

"São custos não gerenciáveis pela Naturgy e, portanto, o aumento do preço não traz nenhum ganho para a distribuidora", justificou a companhia.

As porcentagens de aumento são diferentes para o tipo de cliente e a localização. Na Região Metropolitana do Rio (CEG), o reajuste será em média de 0,2% para os clientes residenciais. O aumento vai elevar a taxa mínima, de clientes que consomem até 7 m³/mês, dos atuais R$ 67,02 para R$ 67,15.

Nos estabelecimentos comerciais, o reajuste também será de 0,2%, e nas indústrias, 0,4%. Já no interior do Estado (CEG Rio), o aumento é de 1,0% para as residências, aumentando a tarifa mínima de R$ 52,83 para R$ 53,36. O reajuste nos comércios será de 1,1% e nas indústrias, 1,9%.

Aumento na hora de abastecer

O reajuste também vai elevar o preço do GNV para os automóveis. Na capital e região, o aumento é de 0,4% para no preço do combustível vendido aos postos, e 1,9% no restante do Rio. O repasse aos motoristas, no entanto, varia de acordo com o estabelecimento.

"Vai depender de cada empresário, que sabe seus custos. O posto é quem decide seus preços, mas acho que ainda não devem repassar (o reajuste) de imediato, até por conta da redução da energia, então acho possível que (os postos) absorvam e segurem o aumento por um tempo", explica Manuel Fonseca da Costa, presidente do Sindicato dos Postos de Serviço do Rio de Janeiro (Sindcomb).


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