O dólar é percebido como um fator de impulso nos preços nos supermercados; dia teve fiscalização do governo sobre preços da cesta básica
MARCELLO CASAL JR./AGÊNCIA BRASIL
O dólar é percebido como um fator de impulso nos preços nos supermercados; dia teve fiscalização do governo sobre preços da cesta básica

Nesta quinta-feira (10), o dólar  fechou a sessão em alta de 0,38%, cotado a R$ 5,32. Ontem, na quarta (9), a moeda norte-americana tinha caído 1,23%, cotado em R$ 5,30. O dia teve discussões sobre a  alta dos preços nos supermercados.

A inflação brasileira foi um fator importante na cotação do dia, já que o dólar é percebido na economia como fator de impulso aos preços nos supermercados, para os consumidores. Dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) desta quinta (10) mostraram que os preços no atacado dispararam para o maior nível em 26 anos na primeira prévia de setembro, levando o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) a acelerar sua alta a 4,41%.

A alta recente nos preços de alimentos, junto com a  fiscalização do governo sobre supermercados, afetou a cotação. Além disso, imagens do governo impactaram a alta do dólar – o ministro da Economia, Paulo Guedes, está enfraquecido no governo e há receios sobre a capacidade de financiamento do Tesouro Nacional.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou em queda de 2,43%, a 98.834,59 pontos. Esse é o menor nível desde 13 de julho (98.697,06 pontos). Na quarta (9) o índice tinha fechado com  alta de 1,24%, a 101.292,047 pontos.

As ações da Petrobras caíram 3,78%, um dos maiores puxadores da queda da Bolsa brasileira. A queda nos preços do petróleo no mercado internacional geraram impacto na estatal brasileira. A Petrobras anunciou queda nos preços médios do diesel em suas refinarias em 7% a partir de sexta-feira, e de 5% para a gasolina.

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