O nível de atividade da economia brasileira cresceu em agosto, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC – Br), divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Banco Central (BC). É a terceira vez consecutiva que os números registram alta.
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Segundo dados do BC, a expansão na economia brasileira foi de 0,47% em agosto. Nos meses anteriores, julho e junho, o crescimento foi de 0,65% e 3,45%, respectivamente.
Em maio, o IBC-Br apresentou uma brusca queda, de 3,33%, causado pela greve dos caminhoneiros .
Se comparado com o registrado no mesmo período do ano passado, em agosto de 2017, o aumento na atividade econômica do País, de lá para cá, foi de 2,5%.
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O cenário de expansão também se repete quando o indicador mede os últimos doze meses, encerrando em agosto de 2018, em que o crescimento foi de 1,5% e neste ano, em que, até o momento, houve aumento de 1,28%
Índice de Atividade Econômica é “prévia” do crescimento da economia brasileira no ano
Para ser calculado, o IBC-Br reúne informações sobre os níveis de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
Uma vez que serve para medir a evolução da atividade econômica, esse índice é considerado uma antecipação do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo País, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No fim de agosto, o IBGE divulgou que o PIB do Brasil cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2018 em relação aos três primeiros meses do ano. O crescimento foi o sexto resultado positivo após oito baixas seguidas nessa comparação, mesmo com queda de 0,6% do setor de indústria. Nesse contexto, quem mais contribuiu para o crescimento foi o ramo de serviços com a alta de 0,3%.
Na última quinta-feira (11), Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou suas projeções revisadas para o PIB brasileiro
. A previsão ficou em crescimento de 1,3% em 2018, 0,3 pontos percentuais a menos do que a anterior, de junho, que apontava alta de 1,6%. No dia 5, o Banco Mundial também reduziu
a expectativa de crescimento da economia brasileira
neste ano de 2,4% para 1,2%
*Com informações da Agência Brasil