A economia brasileira registrou um crescimento de 0,57% no mês de julho na comparação com junho. O indicador divulgado nesta segunda-feira (17) faz parte do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é mais conhecido como "prévia do PIB".
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O resultado da economia brasileira revisado pelo Banco Central (BC) é fruto de um cálculo dessazonalizado, ou seja, quando os números entre os períodos são "compensados" para fazer a comparação.
A pesquisa mostra também que a " prévia do PIB
", na comparação com julho de 2017, obteve um crescimento ainda mais acentuado, sem o ajuste para o período, de 2,56%. Entretanto, no acumulado de 12 meses encerrados em julho, o IBC-Br apresenta uma retração de 1,46%. Já no acumulado de 2018, a taxa é de crescimento de 1,19%.
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Qual a finalidade do IBC-Br?
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central é utilizado para avaliar o desempenho econômico do País e ajudar o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 6,50% ao ano.
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Sendo assim, o IBC-Br, que incorpora o nível de atividade dos três setores da economia (indústria, comércio e serviços e agropecuária), além do volume de impostos visa antecipar, por aproximação, o PIB do Brasil
, que é calculado, oficialmente, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Economia brasileira cresceu 0,2% no segundo trimestre
No final de agosto, o IBGE divulgou que o PIB do Brasil cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2018 em relação ao primeiro trimestre do ano na série com ajuste sazonal. A marca do crescimento econômico foi o sexto resultado positivo após oito baixas seguidas nessa comparação, mesmo com queda de 0,6% do setor de indústria. Nesse contexto, quem mais contribuiu para o crescimento foi o ramo de serviços com a alta de 0,3%.
Em valores, a economia brasileira somou no trimestre R$ 1,693 trilhão, sendo R$ 1,450 trilhão de Valor Adicionado a Preços Básicos e R$ 242,9 bilhão em Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.
*Com informações da Agência Brasil