O presidente da comissão especial da reforma da Previdência (PEC 6/19), deputado Marcelo Ramos (PL-AM), criticou o discurso polarizado sobre a proposta. “Cada vez me convenço de que a verdade está no meio”, disse.

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Marcelo Ramos, presidente da Comissão Especial que analisa o texto da reforma da Previdência
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Marcelo Ramos, presidente da Comissão Especial que analisa o texto da reforma da Previdência

Ele afirmou ainda que a reforma da Previdência é mais dura para o regime próprio - os servidores públicos federais – do que para o regime dos demais trabalhadores. “Dessa forma, ela combate privilégios. É 15 vezes mais dura no regime próprio”, disse.

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Marcelo Ramos reconheceu, no entanto, que haverá impacto para os que recebem renda menor de 2 salários mínimos. “Também exige sacrifício de todos, mas vamos caminhar para um sistema mais justo”, disse.

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Ele destacou que a economia feita pela reforma vai garantir o equilíbrio orçamentário. “O problema do Brasil hoje é que o desajuste fiscal está no custeio, não temos dinheiro para investir em infraestrutura”, finalizou o presidente da Comissão especial.

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