Dívida líquida chega a 60,9% do PIB em fevereiro, diz Banco Central
Agência Brasil
Dívida líquida chega a 60,9% do PIB em fevereiro, diz Banco Central

O aumento da dívida líquida do setor público (DLSP) do último mês de fevereiro levou a relação com o Produto Interno Bruto (PIB) para o maior patamar desde dezembro de 2020. É o que Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central , destacou nesta sexta-feira (5). A dívida ficou em 60,9% e, em dezembro de 2020, estava em 61,4%.

A dívida atingiu 75% em janeiro, comparado aos 74,3% do mês anterior. A dívida líquida atingiu 60% em relação ao PIB, comparado a 60,8% em períodos anteriores.

Esse declínio é atribuído aos efeitos do superávit primário, que contribuiu com uma redução de 0,9 pontos percentuais (p.p.), da variação do PIB nominal, que resultou em uma diminuição de 0,4 p.p., da desvalorização cambial de 2,3%, que reduziu em 0,3 p.p., e dos juros nominais apropriados, que aumentaram em 0,7 p.p.

O que é a dívida líquida do setor público?
A Dívida Bruta do Governo Geral, que engloba o governo federal, estadual e municipal, excluindo o Banco Central e empresas estatais, serve como métrica para as agências globais de classificação de risco avaliarem a capacidade de solvência do país.

Já a dívida líquida tende a ser menor do que a dívida bruta, pois leva em consideração as reservas internacionais do país.

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