Mercado eleva expectativa de crescimento da economia para 2024
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Mercado eleva expectativa de crescimento da economia para 2024

Economistas consultados pelo  Banco Central (BC) aumentaram novamente a projeção de crescimento para a economia em 2024. Agora, o mercado espera uma alta de 1,75%, em comparação com os 1,68% apontados na semana anterior. O Boletim Focus, divulgado nesta terça-feira (27), é uma publicação semanal que compila as expectativas do mercado sobre a economia nacional.

Esta é a segunda revisão consecutiva para cima da atividade. Quanto a 2025, o documento manteve a estimativa de crescimento do  Produto Interno Bruto (PIB) em 2,00%, como estava há um mês.

Da mesma forma, as estimativas para o câmbio permaneceram em R$ 4,93. Quanto a 2025, a projeção é de que o dólar se mantenha em R$ 5,00.

Inflação
Quanto à inflação , a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu para 3,80% no acumulado do ano. Na semana anterior, o relatório indicava uma inflação de 3,82% em 2024.

O último dado divulgado do IPCA-15 mostrou um aumento de 0,31% em janeiro, após ter registrado um crescimento de 0,40% em dezembro. Nos últimos 12 meses até janeiro, a alta foi de 4,47%, em comparação com a taxa de 4,72% registrada até dezembro.

Selic
As projeções para a  Selic se mantiveram inalteradas, com expectativa de que a  taxa básica de juros encerre o ano em 9,0%. A previsão para 2025 também permanece em 8,50%.

O BC deu início ao ciclo de aperto monetário em 2021, quando a taxa básica estava em 2% ao ano. A partir desse ponto, os juros aumentaram de forma consecutiva até atingir, em agosto de 2022, o patamar de 13,75% ao ano.

 A expectativa é de um novo corte de 0,5 ponto percentual na Selic, para 10,75%.

No Brasil, a  Selic desempenha um papel fundamental. O BC utiliza esse sistema para influenciar diretamente o ritmo de crescimento e alcançar metas relacionadas à inflação, sendo a variável central da política monetária. E quando a economia apresenta um desempenho fraco e não há riscos inflacionários, é possível reduzir a taxa de juros, estimulando o consumo e os investimentos da população.

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