COmbustíveis apresentam queda pela segunda semana seguida, de acordo com pesquisa da ANP
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COmbustíveis apresentam queda pela segunda semana seguida, de acordo com pesquisa da ANP

O preço médio do litro da gasolina apresentou uma queda pela segunda semana consecutiva, segundo a pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os dados coletados se referem ao período entre os dias 15 e 21 de janeiro.

De acordo com os dados, o preço médio saiu de R$ 5,04 para R$ 4,98.

Os valores divulgados nesta segunda-feira apresentaram uma diminuição de 1,19%. Segundo a mesma pesquisa, o valor mais caro encontrado para o litro da gasolina no país foi de R$ 6,99. 

Já para outros combustíveis, como o etanol hidratado, a queda foi de 2,28%. No total, o preço médio registrou um recuo de R$ 3,94 para R$ 3,85. O valor mais alto encontrado esta semana pela agência foi de R$ 6,57. 

O preço médio do diesel também registrou queda na última semana: seu valor passou de R$ 6,36 para R$ 6,32, uma diminuição de 0,62%. O preço mais alto encontrado pela ANP foi de R$ 7,99.   

Recentemente, o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Macedo, abriu um inquérito para investigar os aumentos de combustíveis pelo país. Apenas na primeira semana do ano, foi registrado um aumento de 3,23% para gasolina, 3,62% para o etanol e 2,56% para o diesel. 

Segundo Macedo, a conduta dos postos de combustíveis se enquadram como "Infração concorrencial da classe colusiva", ou seja, possui uma atuação semelhante a cartéis. Ele também destacou que o período de transição torna "evidente" o aumento proposital. 

Após o anúncio, os preços médios dos combustíveis no país começaram a apresentar queda. 

Outro motivo para a continuação da queda de preços para os combustíveis pelo país é a desoneração, iniciada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e prorrogada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o texto publicado pelo petista, estão reduzidas a zero as alíquotas dos impostos federais do PIS/Pasep e Cofins para o diesel, biodiesel, gás natural e gás de cozinha até dezembro de 2023. Para  gasolina álcool, querosene de aviação e gás natural veicular, a medida vale até 28 de fevereiro.

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