Auxílio Brasil tem 520 mil novos beneficiários
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Auxílio Brasil tem 520 mil novos beneficiários

Foi anunciada pelo governo federal a inclusão de mais de 520 mil famílias que estavam nas filas de espera para o pagamento do Auxílio Brasil, nas vésperas do segundo turno. Assim, o programa passará a atender 21,1 milhões de lares. 

O pagamento, que foi adiantado em duas semanas, começará neste mês no  dia 11 ao dia 25, tendo o limite do saque até cinco dias antes das votações. A mudança foi anunciada nesta segunda-feira (3), logo após a confirmação do segundo turno entre o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  

O governo já tinha planos de incluir novas famílias no Auxílio Brasil, porém preferiu esperar a definição do primeiro turno para fazer o anúncio. Foram incluídas 450 mil famílias no programa em setembro, e 2,2 milhões no mês anterior.

Foi aprovada em julho a PEC Eleitoral que, além de elevar o Auxílio Brasil para R$600, ampliou o número de famílias participantes.

O governo federal também confirmou o pagamento do  13º do uxílio Brasil para mães chefes de família a partir de 2023. Contudo, o pagamento integral dos R$ 600 não está previsto na não está prevista no Orçamento do próximo ano. No plano anunciado, seriam 17 milhões de pessoas atendidas.

Se referindo a substituição do Bolsa Família pelo Auxílio Brasil, o ministro da Cidadania Ronaldo Bento disseque não teme a implementação do 13º do benefício.

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"Ano passado, saímos de um valor mínimo de R$ 41 que era pago por família e trouxemos o Auxílio Brasil para R$ 400 e também não havia previsão na lei orçamentária de 2021. Conseguimos encontrar recursos, com uma fórmula simples, de respeito ao recurso público", afirmou.

Durante a coletiva de imprensa promovida pela presidente da Caixa, Daniella Marques, o ministro negou a existência de filas de espera para o benefício, afirmando que "100% da população brasileira em situação de vulnerabilidade social na faixa da extrema pobreza recebem Auxílio Brasil".

Consignado do benefício

Ela confirmou a possibilidade do crédito consignado para o benefício, e garantiu a disponibilidade da linha para a segunda quinzena de outubro. Os juros, segundo a economista, estão previstos juros abaixo do teto estipulado pelo governo, de 3,5% ao mês.

Em meio a controvérsias sobre a linha de crédito, Daniella afirmou que entende a dificuldade dos outros bancos em aderirem ao programa, porém a Caixa sabe dialogar com os clientes de baixa renda e que pretende "praticar o crédito de forma consciente".

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