Com a expectativa de alta de juros no Brasil e nos Estados Unidos, o dólar registrou a maior queda diária desde julho deste ano. A bolsa de valores também teve um início da semana positivo, subindo mais de 2% e atingindo o maior nível desta semana.
O dólar comercial fechou esta segunda-feira (19) a R$ 5,165, um recuo de quase 1,80% em comparação ao registrado ontem. A queda é a maior desde 27 de julho, que atingiu uma queda de 1,91%.
Hoje, a moeda norte-americana se encontra no menor nível desde 12 de agosto, sendo comercializada por R$ 5,09. os dados mostram uma queda de 0,71% no último mês e de 7,37% em 2022.
O mercado de ações também teve um dia de euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 111.824 pontos, com alta de 2,33%. O indicador iniciou o dia em baixa, mas inverteu o movimento ainda durante a manhã e passou a disparar.
A bolsa brasileira, ao contrário do mercado americano, documentada pelo índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia com alta de 2,33%. Embora tenha iniciado o dia em baixa, o mercado demonstrou um aumento após a declaração de apoio à Luiz Inácio Lula da Silva pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.
Nesta quarta-feira o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central fará uma reunião para debater um possível aumento da taxa de juros Selic, que hoje se encontra em 13,75%.
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Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. No entanto, os juros altos brasileiros seguram o dólar. Também na quarta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidirá se mantém a taxa Selic (juros básicos da economia) em 13,75% ao ano ou se a elevará para 14%.