O McDonald's vai reabrir algumas de suas lojas na Ucrânia após seis meses desde o início da guerra. A gigante de fast food decidiu fechar as portas após a invasão da Rússia, em fevereiro. Mesmo assim, continuou pagando mais de 10 mil funcionários da rede no país. As informações são do The Guardian.
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Na quinta-feira (11), o McDonald's disse que começaria a reabrir gradualmente alguns restaurantes na Ucrânia Ocidental e na capital, Kiev, onde outras gigantes americanas também funcionam, como Nike e KFC.
Em um comunicado interno, o vice-presidente de mercados internacionais da companhia, Paul Pomroy, afirmou que "os funcionários expressaram um forte desejo de voltar ao trabalho e ver os restaurantes na Ucrânia reabrindo". Ele declarou ainda que a reabertura "apoiaria um pequeno, mas importante senso de normalidade" na Ucrânia.
O FMI (Fundo Monetário Internacional) estima que a economia ucraniana pode contrair até 35% em 2022 por causa da guerra.
O McDonald's tem 109 lojas no país, mas não informou quantas delas devem abrir ou quais delas serão as primeiras. A companhia comunicou que começará a conversar com fornecedores para abastecer os estabelecimentos, preparar as lojas e reintroduzir os funcionários, além de adotar procedimentos de segurança contra possíveis ataques, visto que a guerra segue em curso.
Enquanto se prepara para reabrir lojas na Ucrânia, a rede de fast food fechou todos os seus 850 restaurantes na Rússia, em retaliação à invasão ao país vizinho. Em maio, a empresa anunciou a saída definitiva do país invasor após 30 anos desde a inauguração de sua primeira loja em Moscou, depois do fim da União Soviética.
Os negócios foram comprados pelo empresário Alexander Govor, que já era dono de 25 restaurantes da rede na Sibéria. Govor já começou a reabrir algumas lojas, sob o nome 'Vkusno i Tochka'.