iGDeias - Os desafios dos candidatos na agenda econômica para as eleições
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iGDeias - Os desafios dos candidatos na agenda econômica para as eleições

A menos de três meses para as eleições, os candidatos à Presidência já travam debates nas redes sobre as medidas econômicas de seus eventuais mandatos. Mas só planos não bastam, os mandatários terão que lidar com uma série de desafios para conseguir implementar suas ideias. Pensando nisso, o iG convida Alexandre Pires, professor de Economia e Relações Internacionais do Ibmec SP, e Ricardo Carneiro, professor Titular do Instituto de Economia da UNICAMP e Editor do blog Observatório da Economia Contemporânea, para uma conversa nesta terça-feira (9), ao meio-dia (12). A live será transmitida no LinkedInYouTubeFacebookTwitter e Twitch

Além de lidar com problemas na esfera política, como a reformulação do Congresso Nacional, precisando, portanto, garantir maioria para aprovação dos projetos, o próximo presidente enfrentará um cenário adverso na economia. 

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Os gastos com prazo de validade, como o Auxílio Brasil de R$ 600 e o corte no ICMS de produtos essenciais terminam no fim de 2022. Mas a conta vem em 2023. 

As privatizações, mote da atual gestão do Ministério da Economia, também estão no centro do debate. Enquanto alguns candidatos falam em "vender até a Petrobras" , outros prometem recomprar ações de empresas já vendidas, como a Eletrobras , por exemplo. 

Outro ponto central para as campanhas é a ancoragem fiscal das contas públicas, já que o teto de gastos sofreu diversas alterações nos últimos quatro anos, como no caso da PEC Eleitoral e dos Precatórios, que permitiu despesas fora da regra. 

No último Boletim Focus, projetado por mais de 100 economistas do mercado financeiro, a inflação também estoura a meta no ano que vem. Conciliar crescimento econômico com baixa inflação será o principal desafio do próximo chefe do Executivo, já que é o que influencia diretamente na mesa do brasileiro. 

Os bancos e corretoras continuaram elevando suas expectativas de inflação para 2023 mesmo após a nova alta na taxa básica de juros, a Selic, anunciada pelo Banco Central (BC) na semana passada. A nova projeção é de 5,36%, contra 5,09% há quatro semanas. É a 18ª semana seguida de elevação.

Com a  inflação nesse patamar em 2023, a projeção é de não cumprimento da meta de inflação, que é de 3,25% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p) para cima ou para baixo.

Para saber o que esperar desses e de outros desafios dos próximos anos, envie sua pergunta para aos convidados no chat das plataformas.


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