De acordo com as recomendações do Comitê de Elegibilidade (Celeg) da Petrobras, o conselho de administração da empresa rejeitou os nomes indicados por Jair Bolsonaro para fazer parte do conselho. Jônathas Castro, executivo da Casa Civil, e Ricardo Soriano de Alencar, procurador-geral da Fazenda Nacional, foram os indicados pelo presidente.
Em 18 de agosto a Petrobras irá realizar uma Assembleia Geral Extraordinária na qual serão eleitos outros integrantes do conselho de administração. A convocação será concluída até amanhã, dia 19, já que a escolha deve ser feita com um mínimo de 30 dias de antecedência.
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De acordo com o Celeg, há conflito de interesses entre as posições ocupadas pelos executivos no atual governo e a vaga no conselho da Petrobras. Segundo o comitê, existem outros sete candidatos que preenchem os requisitos da vaga e não têm ligações com o governo.
O comitê não pode rejeitar diretamente, mas sim recomendar a rejeição. A decisão tomada por unanimidade pelo Conselho de Administração reflete tais recomendações.
O comitê aprovou os nomes indicados pelos minoritários, José João Abdalla e Marcelo Gasparino, assim como dos outros cinco nomeados da União: Gileno Barreto; Edison Garcia; Ieda Gagni; Ruy Schneider; e Márcio Weber.
Depois de eleitos eles farão parte da mesma equipe que Rosângela Buzanelli, indicada pelos funcionários da petroleira, e Marcelo Mesquita e Francisco Petros, indicados por outros acionistas minoritários.
São, no total, oito vagas abertas para o conselho da Petrobras.