Comemorações em grande estilo, aniversários de três dias, casamentos em paraísos turísticos, feiras de negócios, congressos e confraternização de fim de ano.
Com o alívio da pandemia, a demanda por eventos, sejam sociais ou corporativos, está tão aquecida que, depois de dois anos de restrições sanitárias impostas pela pandemia, o setor de eventos vive, em 2022, dois anos em um.
Agendas lotadas, com filas até 2023, marcam a retomada do setor. O segundo semestre promete ser frenético nos negócios que viabilizam desde festas de casamento e aniversários aos grandes congressos e feiras corporativas, mas faltam espaço, mão de obra e fornecedores.
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E esse desequilíbrio entre essa alta demanda e a oferta de serviços infla os preços. Com isso, os eventos estão até 30% mais caros do que em 2019, antes de a pandemia derrubar o setor no início de 2020.
Após tanta espera, famílias e empresas estão buscando compensar dois anos de abstinência com festividades e eventos grandiosos, levando Doreni Caramori Júnior, presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), a dizer que o setor vive agora seu melhor momento.
"Desde outubro a demanda aumentou muito. O desafio é a outra ponta, a oferta, porque tem uma cadeia desestruturada. Muitas pessoas foram para outros setores, empresas quebraram, venderam equipamentos. Tudo isso está fazendo os custos aumentarem e a margem diminuir", diz Caramori.