O preço do barril de petróleo Brent sobe 0,72% e ultrapassa a marca de US$ 115 nesta terça-feira (17), a maior cotação desde março, quando começou a guerra na Ucrânia. Com isso, a defasagem média da gasolina chega a 18%, segundo relatório da Abicom, associação que reúne as importadoras do setor de combustíveis.
O diesel, após oito dias de vigência do reajuste de 8,87% promovido pela Petrobras , reduziu a defasagem de 17% para 4%. "O mercado internacional e do câmbio pressionam os preços domésticos e o PPI (Preço em Paridade de Importação) acumula redução de R$ 0,45/L desde o último reajuste", diz a nota.
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Já a gasolina, que não sofre reajuste nos preços a 67 dias, está com o preço abaixo, na média, de -R$ 0,88/L, variando entre -R$ 1,03/L a -R$ 0,32/L, a depender do porto de operação.
Segundo o relatório, "as defasagens ainda se encontram afastadas da paridade e inviabilizam as operações de importação".
Segue no radar dos investidores a perspectiva de proibição das importações de petróleo russo por parte da União Europeia (UE)
, o que restringiria a oferta da commodity e o estágio da Covid-19 na China
.
Por volta de 10h20, no horário de Brasília, o contrato para julho do petróleo tipo Brent subia 0,04%, cotado a US$ 114,28, o barril.
Já o preço para o contrato de junho do petróleo tipo WTI caía 0,02%, cotado a US$ 114,18, o barril.