Apesar do aumento anunciado pela Petrobras na manhã desta segunda-feira (9), a defasagem do diesel ainda está em 11% (cerca de R$ 0,61) por litro, de acordo com cálculo da Abicom, a associação que reúne as importadoras do setor de combustíveis.
No caso da gasolina, que não passa por reajuste desde meados de março, a defasagem chega a 19% (ou R$ 0,93). Segundo a Abicom, os percentuais são médias dos postos de abastecimentos pesquisados.
Segundo Sérgio Araujo, presidente da Abicom, o aumento no preço do diesel anunciado pela estatal não será suficiente para repor as perdas com a defasagem.
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"Os preços estavam defasados há 60 dias. Muitas empresas deixaram de importar. Por isso, pode haver falta de combustível pontual em postos de bandeira branca. Por outro lado, não acredtio em falta de combustível, pois Petrobras e as outras grandes distribuidoras vêm aumentando as importações", disse Araujo.
Segundo ele, a gasolina também deveria ter tido reajuste, já que está desde 11 de março sem reajuste.
"Isso vai pressionar o etanol, prejudicando a rentabilidade dos produtores", afirmou Araujo.