Gás de cozinha (glp)
Pedro Ventura/Agência Brasília
Gás de cozinha (glp)

A Petrobras adotou o sistema de preços em paridade de importação (PPI) para o gás de cozinha em 2019, desde então, o preço médio do botijão de 13 kg saltou de R$ 68,85 para R$ 113,11, ou seja, R$ 45 a mais, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No Brasil, 98% das famílias cozinham com o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), percentual que vem reduzindo conforme o preço do insumo começa a pesar no orçamento de casa. Em 2019, ele custava 6,8% do salário mínimo, hoje 'come' 9,3% do piso salarial.

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A Petrobras adota o modelo para a gasolina e para o diesel. Desde setembro de 2019, um mês após a aprovação da nova política de preço da estatal também para gás de cozinha, o GLP já sofreu 20 reajustes. De 31 de março de 2020 a abril deste ano, foram 17 aumentos consecutivos. As informações foram fornecidas pela Petrobras à CNN Brasil.

O último reajuste foi negativo e a empresa reduziu o preço das refinarias de R$ 58,21 para R$ 54,94 para o botijão de 13 kg.

Em relação aos combustíveis, segundo economistas da Oxford Economics , em 6 anos o preço da gasolina disparou 57% e tende a subir ainda mais se a Petrobras decidir seguir com a política de paridade internacional. 

Desde outubro de 2016, a Petrobras adota a política de Preços de Paridade de Importação para os derivados líquidos de petróleo, que vincula o preço dos combustíveis ao mercado internacional. Após cinco anos da mudança, o combustível no Brasil concentra a maior alta da história, superando a inflação em mais de 30%.

Diesel sofre reajuste

A partir desta terça-feira (10), o preço médio de venda de diesel da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro , informou a Petrobras. Esse é o terceiro aumento do ano. Assim, o combustível acumula uma alta no preço de 47% desde janeiro. Preço de gasolina e gás de botijão não terão alteração.

A alta do diesel é a primeira em 60 dias e também a primeira do atual presidente da estatal, José Mauro Ferreira Coelho. O último aumento foi no dia 11 de março, quando o litro do combustível passou de R$ 3,61 para R$ 4,51.

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