A gasolina é vendida no Brasil por um valor 16% acima da média praticada no mundo. De acordo com pesquisa feita pela Global Petrol Prices entre 170 nações, o litro do combustível comercializado no país é de R$ 7,219 (ou US$ 1,552) é o 53º mais alto do mundo.
A média mundial do preço do combustível, diz o estudo, é R$ 6,22 (ou US$ 1,34) por litro. O líder do ranking é Hong Kong, na China, onde a gasolina custa impressionantes R$ 13,37 por litro (US$ 2,874).
Já a gasolina mais barata é encontrada na vizinha Venezuela, onde o litro custa apenas alguns centavos (R$ 0,116). Em dólar, o litro sai a US$ 0,025.
Neste ano, o preço da gasolina subiu de R$ 6,670 para R$ 7,219, na semana passada, acumulando avanço de 8,2%, de acordo com pesquisa da Agência Ncional do Petróleo (ANP). Porém, diz a própria ANP, o litro chega a custar até R$ 8,49 nos postos do Brasil.
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Com o aumento do preço do petróleo no mercado internacional, cujo barril chegou a encostar nos US$ 130 por conta da guerra na Ucrãnia, e do dólar, a Petrobras promoveu dois reajustes nos preços da gasolina nas refinarias neste ano. A alta acumulada chega a quase 25% desde janeiro.
Com os reajustes, Jair Bolsonaro demitiu o então presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna. No início deste mês, foi eleito José Mauro Ferreira Coelho, ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), após uma série de polêmicas envolvendo a troca no comando da estatal com a desistência de Adriano Pires por suposto conflito de interesse.