Roberto Campos Neto
José Cruz/Agência Brasil
Roberto Campos Neto

Conforme decidido em Assembleia Geral Nacional (AGN) na segunda-feira (28), os servidores do Banco Central (BC) entram em greve a partir desta sexta-feira (1º) em defesa da Reestruturação da Carreira com reajuste salarial. 

Segundo o Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do BC), a adesão deve ser em torno de 65% dos funcionários, aproximadamente 3.500 servidores, que pedem recomposição de 26,3% no salário.

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"Estamos em greve! Em face da intransigência do governo, os servidores do Banco Central em todo o país cruzam os braços a partir de hoje, 1º de abril, por tempo indeterminado. A intensificação do movimento reivindicatório se dá após meses de tentativas frustradas, por parte da categoria, de estabelecer uma agenda negocial com o Executivo. Até aqui, porém, não há proposta oficial em relação ao reajuste e a outros pontos da Reestruturação de Carreira", afirma o Sinal em nota

Até esta quinta-feira (31), cerca de 700 servidores comissionados do BC entregaram os cargos.  A categoria estima que o número represente cerca de 70% de todos os comissionados.

Representantes vêm se reunindo com o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, que segundo eles compreendeu e acolheu as demandas da categoria, mas ainda deveria ser encaminhado para apreciação do governo federal e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Em paralelo, os servidores organizaram paralisações e atos em Brasília para pressionar o Executivo a deliberar sobre as pautas apresentadas.

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Campos Neto, no entanto, entrou de férias e só retorna no dia 4 de abril. A greve seguirá por tempo indeterminado. 

Segundo o BC, a greve pode afetar o Sistema de Transferência de Reservas (STR), Pix, Selic, entre outros, mas a entidade financeira já tem um  plano de contingência para evitar danos da greve. 

A categoria divulgou em vídeo a paralisação; confira: 



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