Paulo Guedes
Edu Andrade / ME
Paulo Guedes

A variante Ômicron é o pesadelo não só do Ministério da Saúde, mas também da Economia. Integrantes da pasta estão preocupados com a nova onda de contágio e já falam em reduzir a expectativa de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2022. As informações são da analista de política da CNN Renata Agostini.

A projeção da pasta é de crescimento de 2,1% do PIB, enquanto os últimos relatórios Focus, divulgados pelo Banco Central, esperam um crescimento inferior a 0,29%, próximo da estagnação.

A Instituição Fiscal Independente (IFI)  prevê crescimento de 0,5% no ano por conta da variante e do aumento dos juros.

Especialistas estimam que se a variante repetir o padrão observado em outros países, em fevereiro o Brasil atingirá o pico de contágios, o que reduziria a circulação de pessoas, o comércio e a força de trabalho.

Os reflexos são nítidos na força de trabalho. Por exemplo, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) autorizou a Azul, a Gol e a Latam a voar com menos comissários em voos após avanço da variante Ômicron impactar tripulações. 

Tendo em vista que a curva de contágio pela nova variante ainda não está bem definida, ainda é difícil prever a retomada da economia, mas especialistas dizem que se ela repetir o padrão observado na África do Sul, só em março a situação estará controlada, mesmo assim não é possível medir os impactos a longo prazo na economia.

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