Os bancos tomam decisões após o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) ter autorizado, na última quinta-feira (dia 9), o aumento dos juros máximos cobrados nas operações de crédito consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por causa do aumento na taxa Selic e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos últimos meses, os juros máximos mensais do empréstimo passaram de 1,8% para 2,14%. O Santander, por exemplo, admitiu que suas taxas, nas próximas semanas, poderão chegar ao teto.
No Santander, atualmente, a média é de 1,59% ao mês. A partir das próximas semanas, poderá chegar a 2,14% ao mês. Mas a taxa cobrada nas operações de crédito consignado INSS depende do perfil do cliente. O Bradesco contou que vai realinhar suas taxas, conforme indicação da instrução normativa do INSS.
Procurado, o Itaú informou que "à luz da mudança do teto do INSS" está fazendo estudos para decidir quando vai alterar sua taxa máxima para novos contratos. O banco também destacou que o consignado continua sendo a opção de crédito com a menor taxa do mercado e que esta varia de acordo com o perfil do cliente, seu relacionamento com a instituição, o valor emprestado e o período de financiamento.
O Banco do Brasil, por sua vez, indicou que não fez ajustes nas suas taxas destinadas a aposentados e pensionistas do INSS. "O BB monitora e avalia permanentemente os fundamentos do mercado e a concorrência, sempre no propósito de estabelecer sua política de preços em condições competitivas", afirmou em nota.