Paulo Guedes, ministro da Economia
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Paulo Guedes, ministro da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (2) que dizer que o Brasil não vai crescer é "equivocado" e "conversa de maluco". O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou também nesta quinta-feira que o  PIB do terceiro trimestre caiu 0,1% e o país entrou em recessão técnica.

A recessão técnica é caracterizada por dois trimestres seguidos de queda na atividade. No segundo trimestre, a queda foi de 0,4%.

Segundo Guedes, há bilhões em compromissos de investimentos para os próximos anos, o que significa um "crescimento contratado". Ele participou do Airport National Meeting, no aeroporto de Brasília. "O crescimento está contratado, essa conversa que o Brasil não vai crescer é conversa de maluco", disse.

O ministro afirmou que "todo dia" é comunicado de uma decisão de investimento por empresas privadas. "Todo dia eu sou comunicado de aumento de investimento, US$ 1 bilhão, US$ 500 milhões, US$ 2 bilhões, todo dia. Então dizer que o Brasil não vai crescer é simplesmente um equívoco".

Comentando diretamente o dado divulgado pelo IBGE, Guedes argumentou que ninguém acredita que o país não vai crescer por conta do resultado da Bolsa de Valores desta quinta-feira.

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"Hoje saiu um dado, entramos em recessão técnica, o PIB caiu 0,1% no trimestre. A Bolsa subiu 3%, se alguém tivesse levando a sério que o PIB vai cair a Bolsa não estaria subindo, ela está subindo porque, anunciando aos senhores, porque acabou de ser aprovada a PEC (dos Precatórios) em segundo turno", afirmou.

Segundo ele, a  aprovação da PEC significa que os gastos públicos no país continuam sob controle. "Tem toda uma conversa fiada de que o Brasil perdeu o controle sobre o fiscal, é uma conversa fiada, é uma narrativa política, fake news, porque as verdades fiscais estão lá registradas", disse.

Nos últimos meses, os agentes financeiros tem revisado para baixo as expectativas de crescimento para 2022 e um dos principais fatores é a insegurança no cenário fiscal. O  mercado rebaixou a previsão de crescimento este ano para 4,78% e para o ano que vem para 0,58%, de acordo com o relatório Focus.

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