![Desde 2019, equipe econômica original de Guedes foi saindo aos poucos Desde 2019, equipe econômica original de Guedes foi saindo aos poucos](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/ej/my/gm/ejmygmou3sq8jxpuar4pxmbdp.jpg)
Com a saída de dois secretários especiais do Ministério da Economia, o time formado por Paulo Guedes já acumula ao menos doze baixas em cargos importantes. Veja a seguir os técnicos escolhidos por Guedes que desembarcaram do governo desde o início da Presidência de Jair Bolsonaro.
Bruno Funchal
![Bruno Funchal Bruno Funchal](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/6n/el/i9/6neli9gtpcmuaq0g77723cvx9.jpg)
Bruno Funchal estava à frente da Secretaria especial do Tesouro e Orçamento desde abril deste ano, quando assumiu a cadeira deixada por Waldery Rodrigues, que virou assessor de Guedes. Funchal chegou ao governo em julho de 2020 para substituir Mansueto Almeida. Próximo de Guedes, Funchal deixa o cargo após o governo fechar um acordo com o Congresso para mudar o teto de gastos para pagar um Auxílio Brasil (novo Bolsa Família) de R$ 400.
Jeferson Bittencourt
![Jeferson Bittencourt pediu demissão nesta quinta, junto de Bruno Funchal Jeferson Bittencourt pediu demissão nesta quinta, junto de Bruno Funchal](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/af/0k/xa/af0kxa8rupjx8hck5klriqe9u.jpg)
Secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt substituiu Bruno Funchal na dança das cadeiras ocorridas em abril deste ano. Bittencourt é servidor de carreira do órgão, ex-secretário-adjunto de Política Fiscal e Tributária e foi também assessor especial do gabinete de Guedes. Ele deixa o cargo após o governo fechar um acordo com o Congresso para mudar o teto de gastos para pagar um Auxílio Brasil (novo Bolsa Família) de R$ 400.
Roberto Castello Branco
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O economista Roberto Castello Branco foi demitido da presidência da Petrobras em fevereiro deste ano . O presidente Jair Bolsonaro não gostou dos aumentos de preços dos combustíveis, especialmente o do diesel, promovidos pelo executivo em meio à uma ameaça de greve dos caminhoneiros. Castello Branco chegou ainda a afirmar que a insatisfação da categoria é "um problema que não é da Petrobras” durante um evento pela internet. A situação ficou tão desgastada que Bolsonaro, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, chegou a dizer que “alguma coisa” iria acontecer na Petrobras. Ele permaneceu no comando da estatal por pouco mais de dois anos.
Recentemente, Castello Branco criticou a política de preços da estatal e disse que Bolsonaro "acha que é dono da Petrobras" .
Waldery Rodrigues
![O ex-secretário especial de Fazenda do MInistério da Economia, Waldery Rodrigues O ex-secretário especial de Fazenda do MInistério da Economia, Waldery Rodrigues](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/1o/fh/vw/1ofhvw37921ym2ymbw5n5fb7g.jpg)
Em abril deste ano, o então secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, deixou a função após a crise causada pela sanção do Orçamento . Bruno Funchal, que pediu demissão hoje, havia sido designado para o seu lugar.
Paulo Uebel
![Paulo Uebel deixou o governo por lentidão no processo da reforma administrativa Paulo Uebel deixou o governo por lentidão no processo da reforma administrativa](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/3e/v6/vo/3ev6vo87okfnyvthip8t86brt.jpg)
Insatisfeito com o atraso no envio da reforma administrativa e a situação das privatizações, Paulo Uebel decidiu deixar a Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital . A pauta, que mexe nas regras do funcionalismo, era a principal agenda da pasta, mas foi adiada inúmeras vezes a pedido do presidente Jair Bolsonaro, que temia o ônus político causado por uma proposta que afeta interesses de servidores públicos.
Salim Mattar
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![Salim Mattar, ex-secretário do Ministério da Economia, saiu após privatizações não avançarem Salim Mattar, ex-secretário do Ministério da Economia, saiu após privatizações não avançarem](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/90/rl/qq/90rlqqhkitxgaqf1mj65qwlsz.jpg)
Desgastado há meses, Salim Mattar deixou a Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, no mesmo dia da demissão de Paulo Uebel, sem conseguir cumprir a promessa de acelerar o processo de privatizações, defendido por Paulo Guedes, que chegou a prometer se desfazer de todas as estatais. Em pouco mais de um ano no cargo, apenas algumas subsidiárias foram desestatizadas. Dono da Localiza, Mattar é empresário e se queixava frequentemente do que considerava amarras da burocracia do setor público.
Rubem Novaes
![Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/1p/12/lk/1p12lkidkxz3hc8jok3x02wpw.jpg)
A saída de Rubem Novaes da presidência do Banco do Brasil ocorreu após queixas de Novaes sobre a pressão política em Brasília sobre o banco público. Liberal formado em Chicago, como Guedes, ele também se sentia frustrado pelo veto imposto por Bolsonaro à privatização da instituição financeira, que ele admitia ser um sonho. André Brandão, do HSBC, deve substituir Novaes.
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Joaquim Levy
![Presidente do BNDES no início do governo Bolsonaro, Joaquim Levy havia sido ministro de Dilma Rousseff (PT) Presidente do BNDES no início do governo Bolsonaro, Joaquim Levy havia sido ministro de Dilma Rousseff (PT)](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/ao/zt/ch/aoztchtjgmpsl9775kv4dj6ef.jpg)
Ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff, Levy também é liberal de Chicago e foi convidado por Guedes para presidir o BNDES. No entanto, só ficou no cargo até junho de 2019, após ser criticado publicamente por Bolsonaro , insatisfeito com a demora para abrir o que considerava ser a "caixa preta" do banco. Levy foi substituído por Gustavo Montezzano.
Mansueto Almeida
![Mansueto Almeida foi um dos principais nomes da equipe de Guedes, apontado como Mansueto Almeida foi um dos principais nomes da equipe de Guedes, apontado como](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/c4/o9/ur/c4o9urkh7lwooktbr85jaejg6.jpg)
Nome forte das contas públicas e um dos criadores do teto de gastos, Mansueto deixou o comando do Tesouro Nacional neste ano . No governo desde a gestão de Michel Temer, o economista já havia sinalizado o desejo de ir para o setor privado, mas permaneceu na equipe por um ano e meio, sendo sucedido por Bruno Funchal.
Marcos Cintra
![Marcos Cintra era um dos principais defensores de um imposto nos moldes da antiga CPMF Marcos Cintra era um dos principais defensores de um imposto nos moldes da antiga CPMF](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/1i/re/be/1irebejhw1zad9h83w57twkfq.jpg)
Integrante da equipe econômica desde o time de transição montado no Rio de Janeiro, Marcos Cintra deixou a chefia da Receita Federal após insistir na defesa de um imposto sobre transações financeiras, nos moldes da CPMF . Sua saída atrasou em quase um ano o início do debate sobre a reforma tributária do governo.
Marcos Troyjo
![Marcos Troyjo, presidente do Brics Marcos Troyjo, presidente do Brics](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/8y/j3/ac/8yj3ac5upc8lrv1656x5bcvwk.jpg)
Deixou a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais. O economista trocou o cargo pela presidência do New Development Bank, conhecido como o "banco dos Brics" .
Caio Megale
![Caio Megale, diretor da Secretaria de Fazenda, decidiu deixar a equipe de Paulo Guedes e voltar ao setor privado Caio Megale, diretor da Secretaria de Fazenda, decidiu deixar a equipe de Paulo Guedes e voltar ao setor privado](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/8i/3p/y1/8i3py1hge402rxw0g6jxbd6kx.jpg)
Diretor na secretaria especial de Fazenda, Caio Megale deixou o governo em julho deste ano . Disse a pessoas próximas que decidiu deixar o cargo por motivos pessoais. Ele morava num hotel em Brasília e queria voltar para próximo da família, em São Paulo.