A secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Dadald, afirmou que "a bandeira 'Escassez Hídrica' não será suficiente para a cobertura de todos os recursos que nós utilizamos para a segurança energética". Os custos do Brasil para o abastecimento elétrico, em meio a maior seca nos reservatórios de hidrelétricas em mais de 90 anos, foram mais altos do que o esperado, devido a um aumento dos preços dos combustíveis em todo o mundo, explicou Dadald.
Dessa forma, as distribuidoras estão tendo custos mais elevados no pagamento de térmicas e só receberiam um retorno no reajuste tarifário do ano que vem. O governo e a reguladora Aneel estudam como tratar o problema.
A bandeira, em vigor entre setembro deste ano e abril de 2022, foi determinada pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) e trouxe aumento adicional de 6,78% na tarifa média dos consumidores regulados. Seu patamar tem valor de 14,20 reais a cada 100 kWh consumidos.