Insegurança alimentar é frequente nessas famílias
Daniel Marenco/Agência O Globo
Insegurança alimentar é frequente nessas famílias

Ao menos dois milhões de famílias tiveram renda reduzida e caíram para a faixa da extrema pobreza durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro. Os dados do Cadastro Único do governo federal (CadÚnico) são referentes ao período entre janeiro de 2019 e junho deste ano e foram divulgados neste domingo (26) pelo Uol.

Em dezembro de 2018, 12,7 milhões de famílias estavam na extrema pobreza. A faixa representa pessoas com renda per capita de até R$ 89 mensais.

Durante dois anos e meio de governo Bolsonaro, o número de famílias em extrema pobreza subiu para 14,7 milhões. Na prática, essa faixa é composta por pessoas que vivem nas ruas ou em barracos e enfrentam recorrentemente a insegurança alimentar.

A taxa de junho de 2021 representa o maior número de famílias na miséria da série histórica. O Ministério da Cidadania começou a divulgar os dados em agosto de 2012 e, desde então, o Brasil nunca teve tantas pessoas na extrema pobreza.

Além dessas, ainda há 2,8 milhões de pessoas na pobreza, ou seja, com renda per capita mensal entre R$ 90 e R$ 178.

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