O Procon-SP (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) pediu ao Banco Central (BC) a criação de um limite mensal de R$ 500 para as transferências feitas por Pix. Segundo o órgão, a medida busca aumentar a segurança dos clientes em meio a uma alta nos sequestros relâmpago.
Fernando Capez, diretor do Procon-SP, vê com bons olhos o sistema de pagamentos, mas diz que o modelo precisa aprimorar a segurança.
"Nós iremos responsabilizar os bancos pelas perdas que o consumidor sofrer com esses golpes", disse Capez, justificando-se no Código de Defesa do Consumidor, que prevê como dever do fornecedor arcar com eventuais prejuízos decorrentes do serviço prestado, informa o UOL.
Segundo o Procon, até agosto desse ano o Pix foi alvo de 2500 reclamações, entre elas: devolução de valores/reembolso; SAC sem resposta/solução; compra/saque não reconhecido; produto ou serviço não contratado; e venda enganosa.