Recurso faz parte de verba alocada para fundo de países membros
Redação 1Bilhão Educação Financeira
Recurso faz parte de verba alocada para fundo de países membros

O Fundo Monetário Internacional (FMI) disponibilizou US$ 15 bilhões para o Brasil utilizar na gestão de suas reservas internacionais. Os recursos ficarão disponíveis a partir do dia 23 de agosto.

Esses recursos são parte dos US$ 650 bilhões alocados pelo fundo para os países membros atuarem na estabilização de suas economias após o impacto da pandemia. A distribuição desses recursos depende da proporção de cotas que cada país tem no FMI.

O montante foi reservado para o Brasil em forma de Direitos Especiais de Saque (SDRs, na sigla em inglês). O SDR é um ativo criado pelo FMI baseado em uma cesta de moedas (dólar, iene, yuan, libra e euro) e serve como um possível recurso extra para o gerenciamento das reservas internacionais. Não há custos para sua utilização.

As reservas internacionais servem como um seguro do país para suas obrigações no exterior, como dívidas e financiamentos. Além disso, são consideradas um "colchão de segurança" para choques, como crises cambiais e momentos de volatilidade alta do dólar.

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Em países que não contam com reservas, o SDR pode auxiliar na estabilização do valor da moeda local.

Já o Brasil tem reservas internacionais consideradas robustas, atualmente em US$ 355,9 bilhões e poderá utilizar os recursos disponibilizados pelo FMI se achar necessário.

No início da pandemia, em março de 2020, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) disponibilizou US$ 60 bilhões em operações de swap para o BC brasileiro. Mesmo com a alta volatilidade do dólar e as incertezas econômicas da época, o BC nunca considerou necessário utilizar esse recurso.

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