Bolsonaro assinou decreto, em abril de 2019, pondo fim ao horário de verão
Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro assinou decreto, em abril de 2019, pondo fim ao horário de verão

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (2) que o horário de verão pode ser retomado caso a maioria da população apoie a medida. Bolsonaro extinguiu o horário especial em seu primeiro ano de governo, com o argumento de que não havia benefício econômico.

"Se comprovou, realmente, que não aumentava o consumo de energia, que era o ponto focal, principal, da existência do horário de verão. E até o momento, eu vejo que continua a maioria da população contrária ao horário de verão. Se a maioria mudar de posição, eu sigo a maioria. Sou democrata, sigo a maioria", disse Bolsonaro, em entrevista à rádio ABC, do Rio Grande do Sul

Recentemente,  entidades do setor de turismo e de restaurantes enviaram um documento a Bolsonaro pedindo o retorno do horário de verão ainda em 2021. Os empresários explicam que o horário de verão impacta positivamente nos negócios porque adiciona uma hora para receber turistas e clientes, apesar de não ter grande impacto no consumo de energia.

O presidente disse saber que alguns setores defendem a volta, mas afirmou que no momento não vê "apoio popular". Bolsonaro não explicou, no entanto, como seria medido o apoio da população.

"Sei que para alguns setores aumenta o faturamento, porque as pessoas fica mais tempo frequentando o comércio. Isso a gente pesa aqui também. No momento não tem clima, apoio popular para a gente voltar o horário de verão", disse.

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