Igor Britto, diretor de relações institucionais do Idec, foi o condidado da live do Brasil Econômico desta quinta-feira (22)
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Igor Britto, diretor de relações institucionais do Idec, foi o condidado da live do Brasil Econômico desta quinta-feira (22)

O entrevistado da  live do Brasil Econômico desta quinta-feira (8), Igor Britto ,  diretor de relações institucionais do Idec  (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor ), disse que o reajuste negativo de 8,19% nos planos de saúde individuais  é justo, mas não soluciona o problema. Isso porque a maioria dos segurados no Brasil usufruem dos planos coletivos

Ele justifica o abatimento dos preços pela pandemia , que reduziu o número de consultas, uma vez que os segurados evitaram idas à hospitais. "A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) identificou que no ano passado as empresas tiveram a receita elevada, enquanto a despesa diminuiu. Isso fez com que o reajuste dos planos fosse negativo, e nós comemoramos muito", explicou. 

"A gente acredita que esse movimento que a ANS fez abriu espaço para que a sociedade tenha um pouco mais de transparência de como o cálculo é realizado", finaliza.

Esse tipo de contrato, no entanto, é minoria. Segundo ele, mais de 90% dos segurados usufruem de planos coletivos . Mas, a redução dos planos individuais abriu um precedente histórico para que os planos empresariais possam também ser discutidos de forma mais ampla. 

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"No caso dos planos empresariais não há controle, não há regulamentação. Os valores são reajustados pelas próprias operadoras. Inclusive, elas decidem quando cancelar esses contratos, e os consumidores nada podem fazer", diz.

Para solucionar esse problema, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) analisa uma ação que tenta regular os contratos dos planos coletivos. O Idec entende que esse controle deve ficar a cargo da ANS para evitar reajustes "altíssimos", como é realidade nesse mercado. 

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