Nesta terça-feira (23), a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) condenou o empresário Eike Batista a pagar R$ 150 mil por instigar conflito de interesses em operação envolvendo duas empresas de seu antigo conglomerado econômico, a mineradora MMX e a geradora de energia MPX (hoje Eneva).
O júri da CVM analisou o voto de Eike durante uma reunião do conselho administrativo da MMX. A intenção do empresário era terminar o contrato de fornecimento de energia celebrado com a MPX, o que teria beneficiado a companhia de energia em detrimento dos acionistas da mineradora.
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A relatora do caso e diretora da autarquia, Flávia Perlingeiro, votou a favor da multa, assim como o CVM, Marcelo Barbosa. O diretor Alexandre Costa Rangel votou pela absolvição do empresário.
A multa se soma aos 30 anos que o empresário acumula por sua condenação na operação Lava-Jato . Eike também deve 28 anos de prisão por crises contra o mercado financeiro e corrupção.
Ele ainda pode recorrer ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.