A Petrobras disse em comunicado que recebeu ofício do Ministério de Minas e Energia com mais duas indicações para seu Conselho de Administração . Desta vez, foram apontadas duas mulheres : Cynthia Santana Silveira e Ana Silvia Corso Matte.
No último dia 8, a companhia recebeu as outras seis indicações da União. Os nomes devem ser aprovados em Assembleia Geral de Acionista, sem data para ocorrer.
Cynthia Santana Silveira é engenheira elétrica formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) , com mestrados em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – COPPE/UFRJ e em Engenharia de Gás pela École des Mines de Paris.
Sua trajetória profissional foi desenvolvida na indústria de óleo e gás, tendo atuado na operadora francesa Total por 17 anos. Desde 2015, exerce a função de consultora independente da EXERGIA Consultoria e Projetos de onde é sócia. Atuou como membro do Conselho de Administração da Transportadora Associada de Gás (TAG), Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia – Brasil (TBG), enfre outros.
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Ana Silvia Corso Matte é advogada formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) com pós-graduação em recursos humanos pela PUC. Foi Diretora de Recursos Humanos no Jornal do Brasil, CSN, Sendas e Telsul. De 2006 a 2012 foi Diretora Estatutária de Gente da Light. Desde 2012 atua como consultora em gestão, sendo sócia-diretora da Ana Silvia Matte Consultoria em Gestão. Possui experiência como Conselheira de Administração de empresas como a Cemig, Renova Energia e Superjobs.
No dia 8 de março, além de Joaquim Silva e Luna que já foi sugerido para o cargo de presidente da estatal e membro do conselho no lugar de Roberto Castello Branco, foram apontados Márcio Andrade Weber, Murilo Marroquim de Souza e Sonia Julia Sulzbeck Villalobos. O governo também manteve Eduardo Bacellar como presidente do Conselho e Ruy Flaks Schneider, que já tem um assento na estatal.
Há duas semanas, parte dos conselheiros anunciou que não iria permanecer na estatal após Jair Bolsonaro mudar o comando da estatal por conta dos aumentos nos preços nos combustíveis.