O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros
, defende que as famílias do Bolsa Família
sejam ampliadas, o que substituiria o retorno do auxílio emergencial
. O deputado já havia dito, no início do mês, que o benefício não poderia voltar
. As informações são da coluna de Andréia Sadi, no G1.
Atualmente, a discussão sobre o retorno do auxílio é uma das principais pautas nos ministérios do governo de Jair Bolsonaro e no Congresso Nacional. O ministro da Economia, Paulo Guedes , defendeu que a volta do benefício deve acontecer envolvendo metade das pessoas .
Já Barros afirmou que o modelo será diferente. "O Auxílio Emergencial foi feito dentro decreto de calamidade, é um cheque em branco e não temos mais. Não se pode repetir a fórmula do auxílio. Vamos socorrer, mas não naquele modelo. A ajuda para quem precisa vai ser mais uma continuação do Bolsa Família", afirmou o deputado.
Barros defende, ainda, que as prefeituras verifiquem se quem recebe o Bolsa Família "realmente precisa". "No auxílio tudo foi feito por declaração voluntária. Se precisava ou não, ninguém conferiu. Defendo que as prefeituras façam essa verificação", disse.
O deputado ainda quer que novos critérios sejam utilizados para definir quem rebe o auxílio
, como qualificação profissional e desempenho escolar. “O programa não incentiva a sair. A rampa de ascensão social precisa ter mecanismos para que as pessoas saiam depois. Então, podemos ampliar mas precisa cobrar desempenho escolar, qualificação profissional, por exemplo”.