Brasil Econômico

Maia
Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Maia entendeu que alterações da MP podem prejudicar os cofres públicos

O presidente da Câmara dos Deputados , Rodrigo Maia, retirou de pauta a Medida Provisória que analisa as diretrizes do  auxílio emergencial residual e a 13ª parcela para usuários do Bolsa Família , que estava prevista para ser votada nesta sexta-feira (18), em sessão virtual. De acordo com o parlamentar, a MP já produziu efeitos necessários, e eventuais alterações no texto poderiam ter impactos negativos nas contas públicas.

Maia decidiu colocar o projeto em pauta após o embate com o presidente Jair Bolsonaro , que culpou o parlamentar, em uma live nas redes sociais, o atraso para a votação do 13º para beneficiários do Bolsa Família. O presidente da Câmara rebateu a acusação em sessão realizada nesta sexta, afirmando não imaginar “que um presidente da República pudesse tentar comprometer a imagem do presidente da Câmara ou de qualquer cidadão brasileiro".

A decisão atende as expectativas do Governo Federal , que teme a prorrogação do benefício e a revisão do valor, que atualmente está em R$ 300. Entretanto, ainda está em debate no Congresso Nacional uma proposta do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) para estender o auxílio emergencial até março de 2021. 

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