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polishop indenização
Divulgação/Polishop
Massageador da Polishop feriu cliente

A Polishop terá que pagar mais de R$ 14 mil a uma consumidora depois que seu massageador apresentou defeito e a machucou. A sentença foi dada pela Justiça mineira da 11ª Câmara Cível, que reformou a sentença da Comarca de Contagem. As informações são do jornal Estado de Minas.

A cliente afirma ter comprado um " Massageador Spin Doctor Remington" pelo valor de R$ 399 na Polishop . Depois de usar o produto, ela teve diversas lesões no corpo. As esferas do dispositivo teriam se soltado, puxando o fio de eletricidade e causando um incêndio no massageador. A consumidora ficou com queimaduras.

Na ocasião, ela foi até uma loja Polishop e trocou o produto, mas o problema persistiu : as esferas continuaram se soltando. Dessa vez, o cachorro da mulher engoliu uma peça do massageador, o que causou engasgo no animal.

A sentença

A cliente, então, entrou com processo alegando que teve diversos gastos, dentre eles a consulta com dermatologista e médico veterinário. Ela anexou uma perícia do objeto feita por um engenheiro.

A Polishop , por sua vez, alegou que o massageador foi utilizado de forma inadequada e, por isso, apresentou defeitos. Em primeira instância, o juiz ficou do lado da empresa, e disse que "o defeito, de fato, ocorreu, no entanto não há nos autos comprovação de que este tenha ocorrido por culpa do fabricante. A requerente (consumidora) sequer levou o aparelho em uma assistência técnica, o que inviabilizou a apuração do defeito, se este teria se dado por mau uso, erro em sua manipulação, defeito de alguma peça ou qualquer outro elemento".

A consumidora, então, recorreu da decisão, alegando que a perícia mostrou que o massageador não oferecia segurança , e que suas fotos deixavam claras as lesões corporais .

Em segunda instância, a  desembargadora Shirley Fenzi Bertão reiterou que, mesmo com a troca do produto, o massageador continuou apresentando defeitos e, por isso, condenou a Polishop a pagar indenização de mais de R$ 14 mil à cliente.

"As fotos somadas ao laudo do engenheiro mecânico demonstram que o aparelho adquirido pela autora apresentou claras e patentes anomalias, com a ocorrência de curto circuito, além de perda de peças durante a utilização do produto, fato este que foi crucial para a ocorrência das lesões no corpo da autora, conforme relatório médico", diz a sentença.

A Polishop ainda pode recorrer da decisão.

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