O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (29), novas funcionalidades para o Pix , o serviço de pagamentos instantâneos. Entre elas, está o Pix Cobrança , que permitirá que lojistas, fornecedores, prestadores de serviços e outros empreendedores possam emitir um QR Code para operações de pagamento imediato ou em data futura com informações sobre juros, multas e descontos.
Dessa forma, o Pix poderá substituir o tradicional boleto , que usa o código de barras. O BC também atualizou algumas regras sobre a gratuidade do uso do sistema, considerando não apenas os pagamentos via QR Codes, mas também transferências.
Como vai funcionar o Pix Cobrança
Quando o Pix Cobrança estará disponível?
O Pix Cobrança para pagamentos imediatos poderá ser feito já a partir do lançamento do novo sistema, marcado para 16 de novembro. Já o Pix Cobrança para pagamentos com vencimento (data futura) “será ofertado em breve”, informou o BC.
Haverá tarifas nas transações?
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O Pix será gratuito para pessoas físicas, empresários individuais e microempresários individuais (MEIs). No entanto, para o uso comercial, ele será tarifado em duas situações. Na primeira, se o recebimento for por QR Code dinâmico, que apresenta mais possibilidades de configuração do que o QR Code estático.
Na segunda, se a conta receber mais de trinta transações no mês. Nesse último caso, o banco terá de verificar se a pessoa está fazendo uso comercial do Pix e, se confirmar, cobrar uma tarifa a partir de 31ª transação.
Qual a diferença entre QR Code dinâmico e estático?
O estático poderá ser utilizado para transferências ou no comércio quando as informações para pagamentos não mudam, incluindo o valor do pagamento (exemplo: um sorveteiro, em que o preço do picolé é o mesmo sempre).
O dinâmico poderá ser utilizado no comércio quando as informações para pagamentos mudam a cada momento (ex: em um supermercado, quando o valor de cada compra é diferente).
Como será a fase de testes do Pix?
O Pix entra em operação no próximo dia 3 para uma base restrita de clientes e em horários reduzidos. Segundo o Banco Central, o serviço estará disponível para que um grupo de usuários faça testes e os desenvolvedores detectem possíveis ajustes.
Entre 3 e 8 de novembro, um grupo de 1% a 5% da base de clientes cadastrada no Pix poderá fazer as primeiras operações entre 9h e 22h. Do dia 9 até o 15, o BC avaliará a ampliação do número de clientes se os resultados forem bons.
Ao longo das semanas de teste, todos os cadastrados poderão receber dinheiro pelo Pix , mas não transferir. Apenas os selecionados terão todas as funcionalidades em mãos. No dia 16, às 9h, as operações serão liberadas a todos, prevê o BC.