Após as recentes discordâncias com a equipe econômica, envolvendo as propostas de financiamento para o projeto do Renda Cidadã , o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) trouxe a tona o PLN, um projeto de lei do Congresso Nacional para solicitar alterações nas verbas. Nele, o governo pretende tirar R$1,4 bi da verba da educação para aumentar o investimento em obras públicas.
A proposta não é de hoje, uma vez que esse remanejamento já é há meses pedido por aliados políticos. O plano, entretanto, só entrou em ação nesta quinta-feira (1), quando texto foi mandado ao Congresso
. O pedido do governo é de um ajuste de R$ 6,1 bilhões.
Com as alterações, o Ministério do Desenvolvimento Regional receberá R$ 2,3 bilhões, enquanto o Ministério da Infraestrutura será beneficiado com R$ 1 bilhão, por fim, R$ 243 milhões serão destinados ao Ministério da Saúde.
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Quanto aos cortes, o maior será no orçamento do Ministério da Educação , que terá uma diminuição de R$ 1,4 bilhão. Essa redução de verba foi tema de muita discussão, o governo estava receoso com a repercussão negativa dessa medida.
A explicação dada por auxiliares do governo para os cortes na educação é de que, por causa da pandemia , serviços como transporte escolar não são mais utilizados.
Outras áreas também foram prejudicadas
Não apenas o Ministério da Educação foi alvo de cortes, o Ministério da Economia também perderá verba com essa alteração, mais precisamente o valor de R$ 615 milhões.
O Ministério da Defesa pode chegar a ter R$ 330 milhões de seu orçamento cortados pela decisão, enquanto o Ministério da Justiça terá redução de R$ 300 milhões.
Essa mudança na distribuição visa auxiliar o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a concluir o planejamento de obras públicas, com a inauguração de novas construções, principalmente no Nordeste .