O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta terça-feira (1º), que o auxílio emergencial será reduzido por R$ 300 e será depositado por quatro meses. Contudo, para que isso aconteça, o Congresso Nacional ainda precisa aprovar a medida.
No anúncio na manhã desta terça, Bolsonaro afirmou que a alteração será realizada por Medida Provisória . Ou seja, ela ainda passará pelos deputados e senadores.
Vale lembrar que essa não seria a primeira vez que o Congresso alteraria o benefício. No início da pandemia, o Governo Bolsonaro pretendia pagar apenas R$ 200, mas o Legislativo ampliou o benefício para R$ 600.
Maia começa a se posicionar
O presidente da Câmara , Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça que é preciso trabalhar a medida provisória (MP) que alongou o auxílio emergencial até dezembro, no valor de R$ 300 por mês, com "muita cautela ".
"Eu acho que a gente deve trabalhar essa MP com todo cuidado, para que de fato a gente possa atender os mais vulneráveis, sem da uma sinalização de descontrole na administração da divida pública brasileira — afirmou, ao ser questionado sobre a pressão de parlamentares da oposição para aumentar o valor do benefício", disse.
"O auxílio é muito importante, até por isso o governo decidiu prorrogar, certamente, mas os valores eram valores que, de fato, já vinham gerando um impacto muito grande nas contas públicas, na dívida pública", completou, acrescentando que não há necessidade de votar a MP com urgência, uma vez que a medida tem eficácia imediata.