O presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião com ministros, na tarde desta terça-feira (25), para discutir o anúncio do chamado Pró-Brasil, pacote de medidas econômicas e sociais que o governo pretende lançar.
O anúncio estava previsto para esta tarde, mas foi adiado ontem porque as propostas ainda não foram concluídas.
Os ministros Braga Netto (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Jorge de Oliveira (Secretaria-Geral), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), e José Levi (Advogado-Geral da União).
Antes de anunciar o pacote oficialmente, o governo irá apresentar as medidas para líderes aliados na Câmara e no Senado. O objetivo é reduzir eventuais resistências às medidas.
Um pedido de Bolsonaro para ampliar o valor do Renda Brasil, programa que irá substituir o Bolsa Família, foi o principal motivo do adiamento. Técnicos trabalham para fechar com cenários e simulações para apresentar ao presidente.
O texto da desoneração da folha de pagamento das empresas, assim como os detalhes das privatizações, ainda estão sendo concluídos. A Casa Civil também não fechou a carteira de obras públicas que irá compor o programa Pró-Brasil.
O evento vem sendo chamado por Guedes de “Big bang day” do governo, que irá lançar num só dia o chamado Renda Brasil, medidas para geração de empregos com desoneração da folha de pagamento das empresas, novos marcos legais e ações para corte de gastos com o objetivo de abrir mais espaço para investimentos no Orçamento, além de obras e concessões. Todas as ações estarão sob o guarda-chuva do programa batizado pelo governo de Pró-Brasil.