![Pix, novidade do Banco Central, deve ter saques em dinheiro no comércio começando no primeiro semestre de 2021 Pix, novidade do Banco Central, deve ter saques em dinheiro no comércio começando no primeiro semestre de 2021](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/76/gp/k2/76gpk2h2kqjeudstxne7i3c3h.jpg)
Os consumidores poderão fazer saque de dinheiro em comércios a partir do primeiro semestre de 2021, disse o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resoluções do Banco Central (BC), João Manoel de Pinho Mello, nesta quinta-feira (20).
O saque em dinheiro no comércio será disponibilizado dentro do Pix, um sistema de pagamentos e transferências instantâneas que promete ser mais barato e mais rápido do que as disponíveis atualmente, como o TED e o DOC.
"Nós colocaremos no primeiro semestre do ano que vem a funcionalidade do saque Pix no varejo, para diminuir o custo de manejo de dinheiro no varejo e poder oferecer a possibilidade de um serviço, de uma conveniência, para o consumidor", disse o diretor.
A opção de pagar com Pix estará disponível para os consumidores nos aplicativos dos bancos e das fintechs. Com isso, o saque deve funcionar da seguinte maneira: o consumidor chega no caixa de um supermercado e informa que quer sacar R$ 200 no Pix. O atendente escolhe a opção na maquininha de cartão, que exibe um QR Code. Então o consumidor pega o celular, lê esse código e faz o pagamento de R$ 200 mais um valor de tarifa. Depois de confirmado, o atendente recolhe o dinheiro em espécie do caixa e dá para o consumidor.
A expectativa do Banco Central é de que o serviço facilite a vida do consumidor, que não precisará mais de um caixa eletrônico para sacar, e do comerciante, que vai diminuir os gastos com o manejo do dinheiro em espécie.
Quando entrar em funcionamento no dia 16 de novembro, o Pix ainda não vai ter essa funcionalidade. No entanto, a transferência de dinheiro instantânea e com custo zero para pessoas físicas já estará disponível. A promessa do Banco Central é que ela aconteça em no máximo 10 segundos e poderá ser feita em qualquer hora do dia e em todos os dias da semana.
Já entre pessoas físicas e empresas e entre empresas, as instituições financeiras vão poder cobrar uma tarifa do recebedor. O Banco Central ainda vai publicar uma norma sobre a tarifação do serviço.