Pix, novidade do Banco Central, deve ter saques em dinheiro no comércio começando no primeiro semestre de 2021
Divulgação/Banco Central
Pix, novidade do Banco Central, deve ter saques em dinheiro no comércio começando no primeiro semestre de 2021

Os consumidores poderão fazer  saque de dinheiro em comércios a partir do primeiro semestre de 2021, disse o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resoluções do Banco Central (BC), João Manoel de Pinho Mello, nesta quinta-feira (20).

O saque em dinheiro no comércio será disponibilizado dentro do Pix, um sistema de pagamentos e transferências instantâneas que promete ser mais barato e mais rápido do que as disponíveis atualmente, como o TED e o DOC.

"Nós colocaremos no primeiro semestre do ano que vem a funcionalidade do saque Pix no varejo, para diminuir o custo de manejo de dinheiro no varejo e poder oferecer a possibilidade de um serviço, de uma conveniência, para o consumidor", disse o diretor.

A opção de pagar com Pix estará disponível para os consumidores nos aplicativos dos bancos e das fintechs. Com isso, o saque deve funcionar da seguinte maneira: o consumidor chega no caixa de um supermercado e informa que quer sacar R$ 200 no Pix. O atendente escolhe a opção na maquininha de cartão, que exibe um QR Code. Então o consumidor pega o celular, lê esse código e faz o pagamento de R$ 200 mais um valor de tarifa. Depois de confirmado, o atendente recolhe o dinheiro em espécie do caixa e dá para o consumidor.

A expectativa do Banco Central é de que o serviço facilite a vida do consumidor, que não precisará mais de um caixa eletrônico para sacar, e do comerciante, que vai diminuir os gastos com o manejo do dinheiro em espécie.

Quando entrar em funcionamento no dia 16 de novembro, o Pix ainda não vai ter essa funcionalidade. No entanto, a transferência de dinheiro instantânea e com custo zero para pessoas físicas já estará disponível. A promessa do Banco Central é que ela aconteça em no máximo 10 segundos e poderá ser feita em qualquer hora do dia e em todos os dias da semana.

Já entre pessoas físicas e empresas e entre empresas, as instituições financeiras vão poder cobrar uma tarifa do recebedor. O Banco Central ainda vai publicar uma norma sobre a tarifação do serviço.

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