Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (26), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, explicou as ações de proteção aos funcionários contra a Covid-19. Entre elas, o presidente divulgou a compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) para os funcionários.
"Nós compramos mais de 800 mil máscaras e distribuímos nas agências, mais de 650 mil litros de álcool em gel (...) e 15 mil protetores faciais, um protetor de acrílico que basicamente todas as pessoas que têm um contato direto [com o público] têm esse protetor. Esse protetor é oferecido, é basicamente mandatório", afirmou.
No entanto, na mesma coletiva, o presidente afirmou que há 35 mil funcionários trabalhando nas agências durante a pandemia para o pagamento do auxílio emergencial para a população. O número variou: em coletivas no início deste mês, Guimarães citava 40 mil funcionários; em vídeo durante reunião ministerial no dia 22 de abril, falou em 30 mil . Na melhor das hipóteses, apenas metade dos funcionários que estão trabalhando em agências terão um protetor faciail.
Perguntada ontem sobre o número total de funcionários, o número dos que atuam no atendimento e a quantidade em home office, a Caixa não respondeu. No entanto, por telefone, a assessoria afirmou que o número que o presidente cita – que varia entre 30 e 40 mil funcionários – se refere ao atendimento para pagamento do auxílio nas agências.
As coletivas de imprensa também mudaram nas últimas semanas. Antes, o tempo para perguntas era exclusivo para jornalistas. Nesta terça-feira, a maioria das questões respondidas foi enviada por internautas com dúvidas básicas, como sobre o pagamento do auxílio em lotéricas e como usar os aplicativos.
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Segundo um funcionário da Caixa que quis não se identificar, na agência em que trabalha, no estado do Rio de Janeiro, houve distribuição de álcool em gel e as máscaras estão sendo usadas voluntariamente.
Mas ele afirma também que a compra e distribuição de proteção facial de acetato para o rosto foram realizadas pela Fundação Nacional do Economiários, e não pela Caixa. Além disso, na sua agência, apenas os gerentes receberam a proteção facial. "Não estão usando, mas parece que é por conta da dificuldade de adaptação", disse ele.
"Temos a sensação de que cada agência é uma empresa diferente. Nem todas as decisões são padronizadas, salvo aquelas que estão normatizadas", disse o funcionário sobre as ações de proteção aos trabalhadores contra a Covid-19.
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Erramos: Anteriormente, essa matéria dizia que "Segundo um funcionário da Caixa (...) não houve distribuição de álcool em gel e as máscaras estão sendo usadas voluntariamente", mas o fato é que houve distribuição. O texto foi atualizado e está correto.