O presidente Jair Bolsonaro disse, neste sábado (27), que a proposta da reforma da Previdência não pode ser "desidratada" sob o risco de um colapso no Brasil. Se aprovado o texto original, o governo espera uma economia de R$ 1,2 trilhão em dez anos.  Entretanto, mudanças na proposta que tramita na Câmara podem diminuir o impacto da medida. 

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Bolsonaro falou que a proposta da reforma da Previdência não pode ser desidratada sob o risco de um colapso no Brasil
Alan Santos/PR
Bolsonaro falou que a proposta da reforma da Previdência não pode ser desidratada sob o risco de um colapso no Brasil

Na última quinta-feira (25), Bolsonaro declarou que a economia mínima necessária com a alteração das regras de aposentadoria é de R$ 800 bilhões. O mandatário acabou criticado pelo deputado Marcelo Ramos (PR-SP), presidente da comissão especial que analisa o texto. 

Bolsonaro justificou que não disse que o patamar de R$ 800 bilhões estava bom, mas que apenas sinalizou que este é o mínimo necessário para que a reforma da Presidência não adie apenas "a queda do avião."

"Não foi isso (de que R$ 800 bilhões de economia é suficiente) que falei. Ela não pode ser desidratada, tem um limite. Abaixo disso apenas, como disse Paulo Guedes (ministro da Economia), vai retardar a queda do avião. O Brasil não pode quebrar. Nós temos que alçar um voo seguro para que todos possam se beneficiar da nossa economia", afirma Bolsonaro

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A afirmação foi feita após visitar, neste sábado, a casa menina Yasmin Alves, de oito anos, na Estrutural, uma das regiões mais pobres do Distrito Federal. A menina o esperou o vestida com a camisa do Flamengo, que havia ganhado dele na última quinta-feira no Palácio do Planalto.

Yasmin foi recebida por Bolsonaro após uma notícia equivocada informar que ela teria se recusado a cumprimentá-lo durante um evento de Páscoa com estudantes de uma escola pública, na semana passada. Na verdade, a jovem responde negativamente quando o presidente perguntou quem entre as crianças era palmeirense. Ela torce para o Flamengo. 

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No colo do presidente, que havia falado sobre a reforma da Previdência , ela hesitou responder qual time era melhor e, por fim, falou que eram os dois. O presidente chegou por volta das 9h com a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que levou um bolo de chocolate pra família. O ministro Floriano Peixoto, da Secretaria-Geral da Presidência, e o deputado Hélio Lopes (PSL-RJ) acompanharam o casal. 

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