O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), pediu para que os integrantes do mercado financeiro reajam bem ao projeto de reforma da Previdência. O pedido foi feito nesta quinta-feira (4), durante a conferência Perspectivas para o Brasil 2020, um dia depois de o mercado apresentar desânimo em relação à tramitação do texto.
Depois da participação turbulenta do ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência pública para debater a Previdência na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ), marcada por ataques e bate-boca, o dólar fechou o dia em alta de 0,56%, chegando a R$ 3,8790. Já o Ibovespa, principal indicador de desempenho da Bolsa de Valores (B3), registrou queda de 0,94%, a 94,491 pontos.
"Ontem, o mercado reagiu negativamente à reforma na CCJ", disse Doria . "Reaja a favor, mercado!", continuou. Além do pedido ao mercado financeiro, o governador utilizou seu discurso para incentivar empresários e banqueiros a apostarem na nova Previdência .
"Depois de ontem quando Guedes foi à Câmara dos Deputados, o papel de todos vocês banqueiros, analistas, empresários é outro. (...) Não basta dizer que apoia a reforma. Tem de agir em prol da reforma. Não emudeçam", declarou.
Ele afirmou, ainda, que a oposição "vai tentar emparedar o ministro da Economia, Paulo Guedes" e que é preciso "acabar com a roubalheira". Vamos acabar com a roubalheira. Lula livre? Não, Lula preso", afirmou o governador do PSDB e ganhou aplausos. E continuou: "Lula sem vergonha. Lula roubou a esperança do povo brasileiro", continuou.
Doria também usou as redes sociais para falar a favor da proposta e defender Guedes, chamando-o de "guerreiro". "#EuApoioPauloGuedes porque o Brasil precisa de uma #NovaPrevidência para voltar a crescer, gerar empregos e prosperidade", escreveu em sua conta no Twitter.
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Para o governador, a mudança é essencial para o futuro do Brasil. "Sem a reforma, os municípios não terão dinheiro para pagar as contas, para custear a saúde", disse, adotando um discurso otimista em relação ao projeto: "Eu dobro minha aposta na reforma da Previdência.
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