Índice de Confiança do Consumidor cresceu 4 pontos em outubro, diz FGV
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Índice de Confiança do Consumidor cresceu 4 pontos em outubro, diz FGV


Os consumidores estão mais confiantes para realizar compras, aponta pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgada nesta quarta-feira (24).  De acordo com o Índice de Confiança do Consumidor, medido pela fundação, a confiança para comprar cresceu quatro pontos em outubro.

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Depois de dois meses de queda, em que registrou 83,8 pontos em agosto e 82,1 pontos em setembro, o indicador da FGV alcançou 86,1 neste mês. Segundo a pesquisa, a volta do crescimento da confiança do consumidor se deve às expectativas para o desfecho das Eleições 2018 e, consequentemente, à redução da incerteza política.

“O resultado mostra que, apesar de ainda não ter o resultado das urnas, o consumidor está esperançoso e otimista em relação aos próximos meses", afirma Viviane Seda Bittencourt, coordenadora do setor de Sondagem ao Consumidor da fundação. Para ela, a expectativa de mudanças na condução da política econômica do próximo governo é um dos fatores que impulsionou o índice. Mas nem só do consumidor esses números dependem: “O efeito “lua de mel” é esperado, mas a continuidade desses ganhos na confiança dependerá de ações efetivas do próximo Presidente”, explica.

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Para compreender melhor o cenário de otimismo , a FGV também divulgou dados do Índice da Situação Atual (ISA) e do Índice de Expectativas (IE). Enquanto o ISA apresentou piora  de 0,4 pontos, passando de 72,3 para 71,9, o IE subiu 6,9 pontos e registrou o maior nível desde abril de 2018, quando tinha 99 pontos. Agora, o IE registra 96,6 pontos.

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O indicador que mais influenciou na retomada do crescimento da confiança foi a alta do Ímpeto de Compras, que mede a intenção de compras de bens duráveis. Depois de cair dois meses consecutivos, esse marcador cresceu 12 pontos no último mês, atingindo 90,7 pontos, o maior patamar desde outubro de 2014.

Confiança do consumidor cresce em quase todas as classes sociais

Os Índices de Confiança do Consumidor foram ampliados em quase todas as classes sociais
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Os Índices de Confiança do Consumidor foram ampliados em quase todas as classes sociais


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Quando pensado por faixas de renda, os índices de confiança do consumidor foram ampliados em todas as classes sociais, exceto para famílias que ganham entre R$ 4,800 e R$ 9,600. Levados pela grande expectativa de melhora na situação financeira com um próximo governo, com intenção de compra de bens duráveis, mais emprego e melhoras econômicas no geral, o destaque ficou para a classe de menor poder aquisitivo, com renda até R$ 2,100 mensais, que teve uma elevação de confiança de 9,3 pontos.

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