A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) divulgou dados que mostram crescimento no setor de serviços no Estado de São Paulo e a geração de 20.964 empregos formais no mês de agosto.
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O número representa o melhor resultado em crescimento no setor de serviços do mês desde 2014 e quase dobra o valor obtido no mesmo período do ano passado. No âmbito nacional, não é diferente. O setor foi o que mais cresceu no mês de agosto, com 1,2% de aumento – a queda anual é a menor desde 2015 no Brasil.
Apesar dos números positivos e o otimismo do mercado, a entidade prega cautela aos empresários na hora de contratar e aos trabalhadores com seus gastos nesse final de ano, pois, por mais que haja crescimento recente na economia, o momento ainda é de incertezas.
Segundo o levantamento, o setor educacional lidera a lista como maior gerador de empregos: houve preenchimento de 8.273 vagas, muito em função do início do segundo semestre letivo. Na sequência, vem os serviços médicos, odontológicos e sociais, que empregaram 3.523 no Estado.
Levando em conta os oito meses do ano (os dados vão até agosto), 131 mil vagas foram preenchidas no setor de serviços paulista. A educação lidera também, com 30.468 vagas; na sequência serviços médicos, odontológicos e sociais, 24.234 vagas; e administrativos, 23.917 vagas. No total, o número de empregos no Estado de São Paulo passa a ser superior a 7,4 milhões. O avanço é de 1% em relação a agosto do ano passado, segundo a FecomercioSP .
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Crescimento no setor de serviços por região
A região da capital paulista, que concentra mais de 32 milhões dos cerca de 44 milhões de paulistas, gerou 8.178 empregos no mês de agosto e teve o melhor desempenho, seguido pelas regiões de Campinas e Ribeirão Preto. A única região que registrou maior número de desligamentos do que de admissões foi a de Presidente Prudente, com redução de 156 vagas.
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De acordo com a FecomercioSP, apesar do crescimento no setor de serviços ter sido registrado no Estado e no País, o momento exige cautela. É preciso que a demanda cresça e se consolide melhor para que os empregos aumentem de forma estável. Os números divulgados expõem, segundo a federação, o processo de recuperação das quase 240 mil vagas perdidas entre 2015 e 2016 em São Paulo.