Segmento de comércio e serviços mostra abertura de 59 mil vagas até o final de ano
Agência Brasil
Segmento de comércio e serviços mostra abertura de 59 mil vagas até o final de ano

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgaram nesta terça-feira (9) uma pesquisa sobre abertura de vagas no setor de comércio e serviços, que mostra crescimento de cerca de 8 mil postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2017.

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A projeção da CNDL e do SPC Brasil estima que 59,2 mil vagas em comércio e serviços serão abertas até o final deste ano, enquanto no mesmo período de 2017 a projeção foi de 51 mil postos de trabalho no segmento.

O levantamento, feito entre os dias 27 de agosto e 10 de setembro de 2018 e que ouviu 1.168 empresários de todos os portes que atuam em diversos ramos das 27 capitais concluiu que deve haver crescimento no número de vagas no setor de comércio e serviços. As funções mais procuradas devem ser as de vendedor (28%), ajudantes (21%), balconistas (11%), recepcionistas, cabeleireiros, estoquistas e caixas (4% cada).

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Segundo o levantamento, levando em conta quem contratou ou pretende contratar ainda neste ano, a remuneração média deve ser de R$ 1.421,56 na área; 43%, disseram que empregarão funcionários temporários ; 33% abrirão vagas formais; 29%, postos informais; e 16% afirmaram que a contratação será terceirizada.

Comércio e serviços deverão ter mais vagas intermitentes

Área de comércio e serviços esboça crescimento no fim de ano.
Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil
Área de comércio e serviços esboça crescimento no fim de ano.

A pesquisa também revela que praticamente um em cada quatro empresários pretende contratar funcionários por meio do regime de trabalho intermitante , que permite hora móvel em vez de horário fixo e passou a estar em vigor com a nova legislação trabalhista.

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O número das vagas que serão abertas em comércio e serviços representam uma parcela muito pequena em relação ao número de 12,7 milhões de desempregados  que ainda existem no Brasil, segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas o otimismo e o crescimento gradual são parte do processo de recuperação de empregos e reequilíbrio do País, dizem economistas.

*Com informações da CNDL e do SPC Brasil

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