A China assinou nesta quarta-feira (29) um acordo de cooperação para aumentar a importação de produtos brasileiros. O compromisso foi firmado entre o Conselho Chinês de Promoção do Comércio Internacional (CCPIT) e o Grupo de Líderes Empresariais ( Lide ). Segundo o vice-presidente do CCPIT, Chen Zhou, a ideia é descobrir novos potenciais de comércio com o Brasil , além dos principais produtos enviados atualmente, como soja, petróleo e minérios.

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"Os produtos brasileiros são muito bem-vindos, queremos explorar novas áreas de cooperação no comércio", disse. O acordo de cooperação com a China  incluiria uma parceria na cadeia produtiva, com o objetivo de reduzir o custo de logística, o que hoje representa uma grabde barreira para o desenvolvimento industrial e do agronegócio brasileiro. Outra medida a ser tomada envolve a ampliação de seminários para facilitar a troca de experiências entre empresários dos dois países.

Entre janeiro e setembro, investimento da China no Brasil chegou a US$ 63,5 bilhões
Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil
Entre janeiro e setembro, investimento da China no Brasil chegou a US$ 63,5 bilhões

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Nos últimos quatro anos, o crescimento da China foi de, aproximadamente, 7% ao ano. Para os próximos anos, a previsão é de altas semelhantes. Atualmente, o país conta com 200 empresas com investimentos em território brasileiro. "No Brasil, temos uma série de setores onde podemos trabalhar juntos, com parceria estratégia entre os dois países", disse Zhou.

Nos três primeiros trimestres deste ano, o investimento chinês no Brasil chegou a US$ 63,5 bilhões, segundo a cônsul-geral da China no Brasil. O resultado equivale a um crescimento de 28,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No âmbito estadual, as exportações chinesas para São Paulo somaram US$ 8,5 bilhões em dez anos, crescimento de 85% no período. Ao mesmo tempo, a exportação do estado para o país asiático aumentou 400%, totalizando US$ 4 bilhões.

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Segundo o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Hélcio Tokeshi, a meta é minimizar a exportação de produtos primários para a China e se concentrar nos bens mais acabados, que costumam valer mais. "Queremos comércio inter-indústria. Este é realmente o caminho pelo qual vamos caminhar pelos próximos anos, aumento da densidade comercial entre os dois países", afirmou.

* Com informações da Agência Brasil.

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