O desemprego na Grande São Paulo passou de 17,8% em setembro para 17,9% em outubro. As informações foram divulgadas na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Leia também: Implementação do eSocial para empresas começa em janeiro de 2018
Segundo o levantamento, o contingente de desempregados na Grande São Paulo foi calculado em 1.994 mil pessoas, 6 mil a mais do que no mês anterior. O número é decorrente da redução do nível de ocupação com a eliminação de 36 mil postos de trabalho, o que equivale a -0,4% e é maior do que a queda no índice da População Economicamente Ativa (PEA), de 30 mil pessoas (-0,3%).
Ainda de acordo com a PED, o nível de ocupação caiu 0,4% em outubro e o contingente de ocupados foi estimado em 9.144 mil pessoas. Quando analisados os setores, houve queda de 1,6% na ocupação no comércio, com menos 25 mil postos de trabalho, seguido de serviços com -0,6%, e menos 31 mil empregos.
Leia também: Quase um milhão de crianças são vítimas do trabalho infantil no País, diz IBGE
Você viu?
No sentido contrário, a PED mostra que aparecem alguns setores. A indústria, por exemplo, registrou uma elevação de 0,9%, com crescimento de mais 13 mil vagas. Na sequência vem a construção, que empregou 7 mil pessoas a mais, um acréscimo de 1,2%.
O número de assalariados, também segundo a pesquisa, caiu 0,4%, influenciado pela queda de 4,1% no setor público e de 0,1% no setor privado. No privado, caiu o número de trabalhadores sem carteira assinada e também não houve variação daqueles com carteira assinada. O número de autônomos sofreu redução de 2,1% e o de empregados domésticos caiu 0,3%. Aqueles que estão classificados nas demais posições tiveram elevação de 3,7%.
Leia também: Indicador de incerteza com a economia registra alta em novembro, diz FGV
Entre agosto e setembro de 2017, os rendimentos médios reais dos ocupados na Grande São Paulo reduziram-se em 1,7% e dos assalariados, 1,6%, passando a equivaler a R$ 2.030 e R$ 2.095. Entre os assalariados do setor privado, caíram os rendimentos no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-2,9%), nos serviços (-2,3%) e na indústria de transformação (-2,0%). Também diminuíram os rendimentos dos assalariados com e sem carteira de trabalho assinada (-1,6% e -4,0%) e dos trabalhadores autônomos (-2,7%).