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Sistema ajuda a ampliar a capacidade de identificar quem recebe o seguro-desemprego indevidamente
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Sistema ajuda a ampliar a capacidade de identificar quem recebe o seguro-desemprego indevidamente

O sistema do Ministério do Trabalho contra fraudes no seguro-desemprego bloqueou cerca de 52 mil requerimentos do benefício em todo o país, desde dezembro do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira. Com isso, a economia ultrapassou os R$ 678 milhões para os cofres públicos. A expectativa do governo é atingir uma redução de R$ 3 bilhões com gastos quando a ferramenta abranger benefícios como seguro-defeso e abono salarial.

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A plataforma de identificação de requirementos suspeitos do seguro -desemprego foi criada a pedido do ministério a um custo de, aproximadamente R$ 78 milhões. O sistema ajuda a ampliar a capacidade de avaliar quem está recebendo o benefício indevidamente. Além de justificar o bloqueio de pagamentos para alguns beneficiários, a ferramenta também permite identificar os culpados por desvio de recursos públicos.

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Segundo ranking do Ministério do Trabalho, o Maranhão foi o estado que apresentou o maior número de casos suspeitos, com 16.427 pedidos bloqueados. Em seguida, está São Paulo, com 9.328 pedidos, e o Pará, onde foram bloqueadas 3.363 solicitações. "Temos uma ferramenta revolucionária e inédita que permite, em tempo hábil, o bloqueio dos pagamentos indevidos relacionados a fraudes", afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Por meio da ferramenta, o governo consegue analisar cerca de 700 mil requerimentos de seguro-desemprego todos os meses. Para bloquear uma solicitação que aparente ser suspeita, a plataforma cruza algumas das bases de dados do ministério, em especial a do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) com as da Receita Federal e da Caixa Econômica Federal. 

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Ao obter as informações, o governo realiza alguns filtros e análises. Se algo chama a atenção, a Polícia Federal é informada. O trabalhador que tiver o seguro-desemprego bloqueado recebe uma notificação. Caso entenda que o pagamento do benefício foi interrompido injustamente, é necessário procurar o ministério, já que, em alguns casos, o próprio trabalhador não sabe que seus dados foram usados por fraudadores.

* Com informações da Agência Brasil.

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