O brasileiro Henrique Braun assume o comando da Coca-Cola em 2026
Divulgação/Coca-Cola
O brasileiro Henrique Braun assume o comando da Coca-Cola em 2026

A gigante global Coca-Cola anunciou nesta quarta-feira (10) a nomeação de um brasileiro como o novo presidente-executivo (CEO) da marca. Henrique Braun, que atualmente ocupa o cargo de vice-presidente Executivo, vai assumir o comando em março de 2026, substituindo James Quincey.

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Ele deve enfrentar os desafios da empresa em ajustar estratégias para consumidores que buscam bebidas e manches mais saudáveis e acessíveis, analisa a revista Forbes.

Há 30 anos na empresa

Coca-Cola é a marca que mais vende refrigerantes no mundo
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Coca-Cola é a marca que mais vende refrigerantes no mundo


O executivo brasileiro de 57 anos está há três décadas na maior fabricante de refrigerantes do mundo. Nesse tempo, foi presidente da  Coca-Cola para China e Coreia, Brasil e América Latina.

O brasileiro assumiu o cargo de diretor de operações da Coca-Cola em janeiro, levando para a posição sua experiência nas áreas de cadeia de suprimentos, desenvolvimento de novos negócios e operações de engarrafamento dentro da companhia.

“Vou me concentrar em dar continuidade ao impulso que construímos com nosso sistema. Trabalharemos para desbloquear o crescimento futuro em parceria com nossos engarrafadores”, disse Henrique Braun em comunicado.

O atual CEO, James Quincey, de 60 anos, passará a ocupar o cargo de presidente executivo do conselho após nove anos à frente da companhia.

Tanto Quincey quanto Braun ingressaram na empresa em 1996 e ocuparam cargos de liderança em todo o mundo na Coca-Cola, informou a Forbes.

Desafios

Desde que Quincey assumiu o cargo de presidente-executivo em maio de 2017, o preço das ações da Coca-Cola acumulou alta de quase 63%. Durante sua gestão, a companhia ampliou o foco em bebidas sem açúcar e de baixa caloria e expandiu o portfólio com produtos como leite, água com gás, café e energéticos, impulsionada também por aquisições.


O setor de bens de consumo enfrentou várias trocas em posições de alto comando neste ano, em meio à tentativa das empresas de se ajustar a um mercado dividido, além de lidar com desafios operacionais e impactos nas cadeias de suprimentos provocados por tarifas.

No caso da Coca-Cola, o portfólio de bebidas sem açúcar e as linhas de produtos premium têm ajudado a companhia a atravessar melhor esse cenário instável de consumo, em contraste com concorrentes como a PepsiCo.

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