O Banco Central divulgou o Boletim Focus nesta terça-feira (19), e aumentou a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a inflação .
Para o PIB , a mediana das projeções para este ano aumentou, passando de uma expansão de 1,78% para 1,79%. A projeção para 2025 permanece em 2,0% pela 14ª semana consecutiva, enquanto a estimativa para 2026 mantém-se em 2,0% há 32 semanas seguidas. Da mesma forma, a projeção para 2027 também está em 2,0%, sendo mantida por 34 semanas consecutivas.
Já a projeção da dívida líquida do setor público subiu de 63,64% do PIB para 63,90% do PIB para 2024. Em contrapartida, a estimativa para 2025 recuou de 66,50% do PIB para 66,42% do PIB. Quanto a 2026, houve um aumento de 68,55% para 68,70% do PIB, enquanto a projeção para 2027 também avançou, passando de 70,30% do PIB para 70,45% do PIB.
Inflação
A estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
para este ano apresentou aumento, passando de 3,77% para 3,79% na semana. Enquanto isso, a previsão para a inflação de 2025 avançou de 3,51% para 3,52%. As projeções para 2026 e 2027 permaneceram estáveis em 3,50%, o mesmo nível registrado nos últimos 37 boletins.
A estimativa para os preços administrados dentro do IPCA para 2024 passou de 4,07% para 4,16% na semana. Em contrapartida, a previsão para 2025 recuou de 3,93% para 3,90%, enquanto as projeções para 2026 e 2027 permaneceram estáveis em 3,50%
Selic
Para 2024, a estimativa para a taxa básica de juros (Selic)
permaneceu em 9,00%, um patamar que se mantém estável há 12 semanas, segundo os analistas.
A previsão para 2025 permanece em 8,50% há 15 semanas consecutivas. Da mesma forma, a projeção para 2026 se mantém em 8,50% há 33 semanas consecutivas. A expectativa para 2027 também está estável em 8,50% há 32 semanas.
Nesta quarta-feira (20), acontece mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). O mercado espera uma sexta redução consecutiva de 0,50 ponto percentual na Selic . Se confirmado, a taxa básica de juros passaria de 11,25% para 10,75% ao ano.
A Selic exerce um impacto direto tanto na economia quanto na população, influenciando o consumo, o crédito e os investimentos de forma direta e indireta. O indicador também é usado para corrigir parte da dívida pública.
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